Turismo Potiguar

38 anos em Terras Potiguares

Em 1987, Natal recebeu um dos eventos mais marcantes da sua história turística: o Congresso da ABAV – Associação Brasileira das Agências de Viagens. Aquele encontro, que projetou a capital potiguar no cenário nacional, foi também um divisor de águas na minha própria trajetória.
Sou petropolitano de origem, formado em Turismo pela Universidade Católica de Petrópolis. Ainda jovem, em 1980, deixei minha cidade natal para buscar experiências em diferentes cantos do país. Vivi três anos em Curitiba, imerso na prática do turismo paranaense, e depois segui para Santa Catarina, onde a vivência em cidades como Camboriú e Piçarras me aproximou ainda mais da realidade do setor.
De lá, o destino me levou a Rondônia, onde tive a honra de exercer o cargo de diretor de turismo do Estado e também de atuar como assessor de imprensa da ABAV local. Foi justamente essa ligação com a entidade que me trouxe a Natal em 1987, para participar daquele Congresso histórico que completa agora 38 anos.
O que era para ser apenas uma passagem acabou se transformando em ponto de partida. Encantei-me por Natal, pela hospitalidade potiguar e pela força do turismo local. Decidi ficar. Daí em diante, a cidade passou a ser meu lar e o palco da minha atuação profissional. Fui gerente comercial do Hotel Marsol, na Via Costeira, um dos pilares da hotelaria moderna da capital; assumi também a Secretaria de Turismo de Touros, no litoral Norte, e segui contribuindo em diferentes frentes para o fortalecimento do turismo potiguar, depois como secretário de Turismo do Município de Maxaranguape impulsionando o Turismo em Maracajaú.
Relembrar aqueles dias é revisitar uma história de encontros, de escolhas e de raízes. O Congresso da ABAV de 1987 não apenas marcou a consolidação de Natal no calendário nacional de eventos, como também foi o marco da minha própria integração ao Rio Grande do Norte.
Hoje, ao celebrarmos os 38 anos desse capítulo, fica o registro da importância da memória e da valorização do turismo como ferramenta de desenvolvimento. Mais do que números ou estatísticas, são histórias de vida, como a minha, que dão sentido à trajetória desse setor tão essencial para o futuro do nosso estado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

×