Patrimônio Cultural

Turismo de Base Comunitária e Patrimônio Cultural: o valor das raízes potiguares

O turismo do Rio Grande do Norte tem se reinventado, e uma das vertentes mais promissoras nesse novo cenário é o turismo de base comunitária (TBC) — uma forma de viver e compartilhar o território em que as pessoas e suas tradições são protagonistas.

Mais do que visitar um destino, o TBC convida o visitante a sentir o lugar, compreender o modo de vida das comunidades e participar de experiências autênticas que integram natureza, cultura e sustentabilidade. No RN, exemplos como a comunidade quilombola de Capoeiras, em Macaíba, os artesãos de São Gonçalo do Amarante, as rendeiras de Touros e as aldeias indígenas do Seridó mostram como o turismo pode fortalecer identidades e gerar renda com respeito às tradições.

A valorização do patrimônio cultural — material e imaterial — é o fio condutor desse processo. Festas populares, gastronomia, saberes artesanais e narrativas locais são peças vivas da memória potiguar que, quando inseridas de forma responsável nas rotas turísticas, tornam-se pilares de um desenvolvimento mais humano e sustentável.

Promover o turismo de base comunitária é também reconhecer o papel das comunidades como guardiãs da cultura e da biodiversidade. É entender que o futuro do turismo passa pela valorização do que temos de mais genuíno: as pessoas e suas histórias.

Com apoio das Instâncias de Governança Regional (IGRs) e políticas públicas integradas, o RN pode se tornar referência em turismo inclusivo e regenerativo, conectando patrimônio, território e pertencimento.

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