Do Cajueiro às Lagoas: Uma Rota Turística Entre Natureza, História, Gastronomia e Encantamento no Litoral Sul Potiguar
O turismo no Rio Grande do Norte segue desabrochando novas possibilidades e experiências. Uma proposta que vem ganhando força é a criação de uma rota turística integrando o Maior Cajueiro do Mundo e as lagoas de Nísia Floresta, conectando patrimônio natural, memória histórica, gastronomia e o encantamento das paisagens litorâneas potiguares.
A rota começa em um ponto emblemático: o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, primeira base de foguetes da América do Sul. O pequeno, mas fascinante museu local é uma atração ainda pouco explorada pelos turistas que seguem pela Rota do Sol. De lá, segue-se rumo ao distrito de Pium, que guarda tradições, histórias de antigos moradores e a beleza rústica de um povoado ainda marcado pela simplicidade e acolhimento.
Na sequência, a Praia de Cotovelo revela suas falésias douradas e enseadas tranquilas, perfeitas para banhos de mar e contemplação. E então, chegamos a Pirangi do Sul, lar do Maior Cajueiro do Mundo, símbolo vivo da biodiversidade potiguar e um dos cartões-postais mais conhecidos do estado.
Mas a experiência não termina aí. Avançando pela planície verde da Floresta de Nísia, o visitante é conduzido a um oásis de águas doces: as lagoas de Nísia Floresta. Entre elas, destaca-se a Lagoa de Arituba, com suas águas cristalinas e infraestrutura charmosa que convida a um banho revigorante, um passeio de caiaque ou apenas um descanso à sombra dos coqueiros.
Além do apelo natural, essa proposta de rota carrega um profundo valor simbólico e identitário. Reúne atrativos que contam a história do litoral sul potiguar, conectando ciência, cultura popular, gastronomia, ecoturismo e memória.
É hora de pensar o turismo como uma jornada de descobertas entre mar, mato e memória. Plantar a ideia de uma Rota do Cajueiro às Lagoas é também valorizar o que temos de mais autêntico e inspirador. Uma proposta que merece o olhar atento das instâncias públicas e privadas, das IGRs locais e, claro, de todos nós que acreditamos no poder transformador do turismo sustentável.
Vamos juntos lançar essa semente?