Maracajaú em julho: entre chuvas e mergulhos, o turismo seguiu firme nos parrachos
O mês de julho chegou trazendo sua marca registrada ao litoral norte do Rio Grande do Norte: sol e mar intercalados com pancadas de chuva típicas da estação. Em Maracajaú, distrito de Maxaranguape a cerca de 60 km de Natal, o cenário não foi diferente. Mas se engana quem acha que o clima espantou os visitantes. Mesmo com o tempo instável, o destino manteve sua vocação turística em alta – e as águas cristalinas dos parrachos seguiram convidando moradores e turistas para experiências únicas de mergulho contemplativo.
Apesar de julho ainda integrar o chamado período chuvoso no litoral potiguar, o que se viu este ano em Maracajaú foi um movimento intenso nas operadoras de passeio, catamarãs navegando diariamente em direção aos recifes e uma ocupação hoteleira bastante significativa – reflexo da fama do local como um dos principais polos de ecoturismo e lazer marinho da região.
As chuvas, embora presentes, foram passageiras e pouco interferiram na programação dos visitantes. Em muitos dias, o sol brilhou firme durante as manhãs ou reapareceu logo após breves pancadas, permitindo que os passeios aos parrachos, realizados durante a maré baixa, fossem cumpridos com tranquilidade. A natureza ajudou e o planejamento inteligente fez a diferença: turistas atentos à tábua das marés e às previsões do tempo conseguiram aproveitar o melhor do litoral, com direito a mergulhos entre corais, peixes coloridos e águas translúcidas.
Julho também marcou o retorno das atividades de mergulho após o recesso ambiental obrigatório do mês de junho, período no qual os acessos aos recifes são suspensos para a regeneração do ecossistema marinho. Assim, a temporada chegou em ritmo de retomada e com operadoras reforçando a segurança e a organização dos passeios, garantindo a qualidade da experiência mesmo com o aumento da demanda.
Para quem pensa em visitar Maracajaú em qualquer época do ano, o recado é claro: vale (muito) a pena. Mas é importante se planejar, observar a tábua das marés e ter um plano B para eventuais chuvas passageiras. A boa notícia é que, mesmo com céu nublado, a beleza subaquática continua deslumbrante. E quem experimenta sabe: mergulhar nos parrachos é algo que fica para sempre na memória.