Atividades turísticas superam níveis pré-pandemia em agosto e acumulam alta de 39% em 2022
O índice de atividades turísticas cresceu 1,1% em agosto deste ano, na comparação com julho. A saber, este é o quinto avanço em seis meses e mostra que o turismo brasileiros vem se recuperando cada vez mais neste ano.
Vale destacar que apenas três dos 12 locais pesquisados tiveram resultados positivos em agosto. No entanto, esses avanços foram suficientes para elevar a taxa nacional para o campo de ganhos. Aliás, as altas vieram de:
Minas Gerais (3,9%);
São Paulo (0,6%);
Pernambuco (0,8%).
Por outro lado, Rio Grande do Sul (-6,0%) e Santa Catarina (-6,0%) tiveram os principais recuos semanais do país.
Com o segundo avanço mensal consecutivo, o turismo brasileiro superou em 0,1% o nível de fevereiro de 2020, último mês antes da decretação da pandemia da Covid-19.
Em resumo, a crise sanitária afundou as atividades turísticas em todo o mundo. Isso aconteceu porque houve restrições às viagens e incentivo ao distanciamento social, medidas que visavam evitar a disseminação do coronavírus, mas que derrubaram o turismo nacional.
A propósito, os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta sexta-feira (14).
Turismo dispara em relação a agosto de 2021
De acordo com o IBGE, o avanço mensal foi bastante tímido, quando comparado ao crescimento anual. Isso porque o turismo brasileiro saltou 22,8% em relação a agosto de 2021, 17ª taxa positiva consecutiva.
Em síntese, o resultado foi possível graças à alta registrada em todas as 12 Unidades da Federação (UFs) pesquisadas na base comparativa. Os destaques foram São Paulo (32,8%), Minas Gerais (40,8%), Rio de Janeiro (10,5%), Rio Grande do Sul (25,6%) e Paraná (25,0%).
Já no acumulado de janeiro a agosto deste ano, o turismo brasileiro cresce 39,1% em relação ao mesmo período de 2021. Nessa base comparativa, os destaques foram São Paulo (45,7%), Minas Gerais (62,9%), Rio de Janeiro (20,4%), Rio Grande do Sul (51,8%) e Bahia (34,6%).
A saber, a pesquisa do IBGE engloba apenas 12 Unidades da Federação (UFs): Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
ABIH/RN