Cooperação Regional

IGRs no Rio Grande do Norte: O Turismo se Fortalece com Cooperação Regional

No universo das políticas públicas para o turismo no Brasil, uma sigla vem ganhando destaque: as IGRs — Instâncias de Governança Regional. Criadas como parte do Programa de Regionalização do Turismo (PRT) do Ministério do Turismo, as IGRs são fóruns estratégicos que reúnem gestores públicos, representantes do trade turístico e lideranças da sociedade civil para planejar o desenvolvimento conjunto das Regiões Turísticas.

E o Rio Grande do Norte tem se mostrado um dos estados mais atentos a essa diretriz nacional.

Atualmente, o RN conta com diversas regiões turísticas reconhecidas pelo Mapa do Turismo Brasileiro, como a Costa das Dunas, Agreste Trairi, Sertão das Serras Potiguares, Seridó, Vale do Açu, entre outras. Algumas dessas regiões já possuem IGRs consolidadas, funcionando como espaços permanentes de articulação e tomada de decisões estratégicas.

Essas instâncias têm papel fundamental no planejamento de rotas turísticas, promoção de atrativos, captação de recursos e qualificação da oferta regional. Ao invés de cada município agir isoladamente, as IGRs estimulam a cooperação intermunicipal, respeitando as vocações de cada território, mas agindo como um corpo unificado.

No caso da Costa das Dunas, por exemplo, que abriga destinos consagrados como Natal, Parnamirim, Tibau do Sul e Touros, a governança regional permite pensar o turismo de forma integrada, ampliando as possibilidades de desenvolvimento sustentável, geração de emprego e inclusão produtiva.

Mais ao interior, regiões como o Seridó e o Sertão das Serras Potiguares também vêm avançando na estruturação de suas IGRs, valorizando o turismo de base comunitária, o patrimônio cultural e os roteiros de natureza, que são verdadeiros diferenciais competitivos no turismo contemporâneo.

O fortalecimento das IGRs no RN é um passo importante para consolidar o turismo como estratégia permanente de desenvolvimento regional. É ali, na união entre municípios, que se traçam os caminhos para um turismo mais eficiente, participativo e sustentável.

Que as IGRs floresçam cada vez mais no solo potiguar — porque o futuro do turismo se planta em rede.

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